Amar o mistério das rochas silenciosas sob a fúria do vento e conhecer o amor a ponto de passar todos os anos da vida aguardando a materialização do sonho, sedimentado no decorrer de tantas noites vazias.
Amar na expectativa dos dias, um após outro, e assim, eternamente, aguardar a recompensa de sua boca que, na necessidade de conhecê-la mais bela, meus olhos criaram.
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(Francis de Oliveira / Sete Versus Sete “e se resolvermos falar de amor...”, livrespaço poesia coletânea V. Santo André, 1990, pág. 31)
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