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quarta-feira, 21 de abril de 2010

Educação de quarto mundo


"Por que nos contentarmos com o pior, o medíocre, se podemos ter o melhor e não nos falta o recurso humano para isso?"

No meio da tragédia do Haiti, que comove até mesmo os calejados repórteres de guerra, levo um choque nacional. Não são horrores como os de lá, mas não deixa de ser um drama moral. O relatório "Educação para todos", da Unesco, pôs o Brasil na 88ª posição no ranking de desenvolvimento educacional. Estamos atrás dos países mais pobres da América Latina, como o Paraguai, o Equador e a Bolívia. Parece que em alfabetizar somos até bons, mas depois a coisa degringola: a repetência média na América Latina e no Caribe é de pouco mais de 4%. No Brasil, é de quase 19%.
No clima de ufanismo que anda reinando por aqui, talvez seja bom acalmar-se e parar para refletir. Pois, se nossa economia não ficou arruinada, a verdade é que nossas crianças brincam na lama do esgoto, nossas famílias são soterradas em casas cuja segurança ninguém controla, nossos jovens são assassinados nas esquinas, em favelas ou condomínios de luxo somos reféns da bandidagem geral, e os velhos morrem no chão dos corredores dos hospitais públicos. Nossos políticos continuam numa queda de braço para ver quem é o mais impune dos corruptos, a linguagem e a postura das campanhas eleitorais se delineiam nada elegantes, e agora está provado o que a gente já imaginava: somos péssimos em educação.

Pergunta básica: quanto de nosso orçamento nacional vai para educação e cultura? Quanto interesse temos num povo educado, isto é, consciente e informado - não só de seus deveres e direitos, mas dos deveres dos homens públicos e do que poderia facilmente ser muito melhor neste país, que não é só de sabiás e palmeiras, mas de esforço, luta, sofrimento e desilusão?

Precisamos muito de crianças que saibam ler e escrever no fim da 1ª série elementar; jovens que consigam raciocinar e tenham o hábito de ler pelo menos jornal no 2º grau; universitários que possam se expressar falando e escrevendo, em lugar de, às vezes com beneplácito dos professores, copiar trabalhos da internet. Qualidade e liberdade de expressão também são pilares da democracia. Só com empenho dos governos, com exigência e rigor razoáveis das escolas - o que significa respeito ao estudante, à família e ao professor - teremos profissionais de primeira em todas as áreas, de técnicos, pesquisadores, jornalistas e médicos a operários. Por que nos contentarmos com o pior, o medíocre, se podemos ter o melhor e não nos falta o recurso humano para isso? Quando empregarmos em educação uma boa parte dos nossos recursos, com professores valorizados, os alunos vendo que suas ações têm consequências, como a reprovação - palavra que assusta alguns moderníssimos pedagogos, palavra que em algumas escolas nem deve ser usada, quando o que prejudica não é o termo, mas a negligência. Tantos são os jeitos e os recursos favorecendo o aluno preguiçoso que alguns casos chegam a ser bizarros: reprovação, só com muito esforço. Trabalho ou relaxamento têm o mesmo valor e recompensa.

Sou de uma família de professores universitários. Exerci o duro ofício durante dez anos, nos quais me apaixonei por lidar com alunos, mas já questionava o nível de exigência que podia lhes fazer. Isso faz algumas décadas: quando éramos ingênuos, e não antecipávamos ter nosso país entre os piores em educação. Quando os alunos ainda não usavam celular e iPhone na sala de aula, não conversavam como se estivessem no bar nem copiavam seus trabalhos da internet - o que hoje começa a ser considerado normal. Em suma, quando escola e universidade eram lugares de compostura, trabalho e aprendizado. O relaxamento não é geral, mas preocupa quem deseja o melhor para esta terra.

Há gente que acha tudo ótimo como está: os que reclamam é que estão fora da moda ou da realidade. Preparar para as lidas da vida real seria incutir nos jovens uma resignação de usuários do SUS, ou deixar a meninada "aproveitar a vida": alguém pode me explicar o que seria isso?

Lya Luft / 3 de fevereiro de 2010

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Greve de professores é suspensa em SP após votação em assembleia

Do G1, em São Paulo

Encontro ocorreu na tarde desta quinta-feira.

Novo encontro de docentes está marcado para 7 de maio.

Os professores da rede estadual de São Paulo votaram pela suspensão da greve na tarde desta quinta-feira (8), em assembleia que ocorreu no vão livre do Masp, na avenida Paulista. A paralisação ocorria há um mês.

De acordo com informações do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), a maioria votou por esse resultado. No entanto, como nenhuma das reivindicações foi atendida ainda, o movimento deve continuar ocorrendo por meio de outras ações, como a promoção de manifestações, informa a entidade.

Por conta da reunião, os professores fecharam a Avenida Paulista no sentido Consolação durante a tarde desta quinta. O ato teve início por volta das 13h30 e bloqueou as quatro faixas da via na altura da Rua Itapeva.

Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a via já registrava 1,6 km de lentidão às 16h. Nas últimas semanas, manifestações de professores na via causaram transtornos para o trânsito de São Paulo.

Nova reunião

Os docentes marcaram nova reunião para o dia 7 de maio. "Caso o governo desconte as faltas dos professores grevistas do pagamento, poderemos retomar a greve", disse mais cedo ao G1 Sueli Fátima de Oliveira, diretora estadual da Apeoesp.

Nesta quarta-feira (7), representantes dos professores se reuniram com o secretário da Educação do estado, Paulo Renato Souza, na sede do órgão. Foi a primeira reunião entre grevistas e a secretaria desde o início da paralisação em 8 de março.

De acordo com a Secretaria de Educação, foi proposta a abertura de uma mesa de negociações sobre as reivindicações apresentadas pelos sindicalistas desde que a greve seja suspensa. Não foi feita proposta de reajuste salarial, segundo a Apeoesp.

(Fonte: G1, São Paulo)

quarta-feira, 31 de março de 2010

Professores em greve de SP planejam "bota-fora" de Serra

31 de março de 2010 • 09h17 • atualizado às 09h50

O sindicato dos professores da rede estadual paulista de ensino, o Apeoesp, deverá realizar nova assembleia nesta quarta-feira, 31 de março, às 14h, na avenida Paulista - Vão Livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Os docentes pedem abertura das negociações. De acordo com comunicado da associação, o protesto marca também o "bota-fora" do governador José Serra (PSDB). A atividade que marcará a saída do tucano deverá ocorrer às 12h. Juntamente com outros setores do funcionalismo estadual, os professores farão, antes do início da assembleia, um almoço de "gala" com o valor do vale-refeição pago pelo governo.

A greve dos professores da rede estadual de São Paulo foi aprovada em assembleia no dia 5 de março. A categoria reivindica reajuste salarial imediato de 34,3%, incorporação de todas as gratificações, plano de carreiras e concurso público. Segundo o boletim do sindicato, a falta de diáologo é o motivo da manutenção da paralisação. "A greve da categoria continua, diante da intransigência e desrespeito do governo Serra que não apresenta qualquer contraproposta à categoria", diz o sindicato.

Protesto no Rodoanel

Durante a inauguração do trecho sul do Rodoanel, na terça-feira, Serra enfrentou mais um protesto de professores munidos de apitos e cartazes com frases como "negociação já". A manifestação começou após o início do discurso do governador.

Desconto no salário

Em nota divulgada logo após o inicio da paralisação, a Secretaria de Educação afirmou que os grevistas terão desconto salarial relativo às faltas. Além disso, perderão participação no Bônus por resultados, que paga anualmente até 2,9 salários para as equipes escolares que superarem suas metas e, também, no Programa de Valorização pelo Mérito, que permite aumentos salariais de 25%.

Manifestação

Na última sexta-feira, os professores fizeram uma manifestação nos arredores do Palácio dos Bandeirantes. O protesto terminou em confronto com os policiais militares. De acordo com a PM, 19 pessoas ficaram feridas. Um participante do protesto foi preso.

Segundo a polícia, os manifestantes teriam jogado pedras contra a PM que revidou com a Tropa de Choque. Nove policiais e 10 manifestantes ficaram feridos. Os enfrentamentos teriam cessado por volta das 19h. De acordo com uma integrantes do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeosp), a confusão começou quando os manifestantes tentaram marchar em direção ao Palácio do Governo, o que gerou a reação da polícia.

"A polícia revidou com bombas, gás lacrimogêneo e balas de borracha", disse uma manifestante que não quis se identificar. De acordo com a testemunha, um professor teria sofrido uma parada cardíaca e foi socorrido pelos policiais.

A manifestação reuniu, segundo cálculos da Polícia Militar, 5 mil professores. O Apeoesp estimou a presença de 20 mil pessoas.

Antes dos atritos com a polícia, um grupo de professores conseguiu entrar no palácio e foi recebido por representantes da Casa Civil. De acordo com os docentes, a posição do governo é negociar apenas com o fim da paralisação.

(Fonte: site do Terra)

terça-feira, 16 de março de 2010

Quem sabe faz a hora e não espera acontecer...


Caminhando e cantando
e seguindo a canção
Somos todos iguais,
braços dados ou não
Os amores na mente,
as flores no chão
A certeza na frente,
a história na mão.


(Geraldo Vandré)

segunda-feira, 15 de março de 2010

A GREVE CONTINUA!!

Fonte: UDEMO
Bem que o Governo, com o apoio da imprensa, tentou enganar a população, mas não deu certo: a greve pegou !

Mais de 20.000 colegas foram à Paulista para demonstrar que a greve cresceu e que todas as regiões do Estado estão envolvidas no movimento.
Há muito tempo não se via um movimento de tamanha dimensão, envolvendo todo o Estado.
Culpa do Governo, que insiste em humilhar os educadores!
Culpa de um Governador que não gosta de professor !
Culpa de um Secretário que insiste em fazer a política do governo que de educação não tem nada !

Decisão da Assembleia : A GREVE CONTINUA !

No dia 5, éramos 10.000 na Praça; no dia 12, 30.000. Na próxima assembléia, seremos 60.000.

Calendário de Mobilização:

1. Segunda, terça e quarta ( 15, 16 e 17) : comandos unificados em todos os 645 municípios:

- visita às escolas e aos colegas que não estão em greve;
- distribuição de uma Carta Aberta à população;
- esclarecimentos à comunidade sobre o movimento;
- colocação de carro de som em frente às escolas que não estão em greve;
- pedágios de informações nos semáforos;
- elaboração de adesivos e faixas

2. Quinta-feira (18): assembleias regionais.

3. Sexta-feira (19): nova assembleia geral , às 14:00, na Paulista.

COLEGA, NOSSO MOVIMENTO JÁ É VITORIOSO !
NÃO FIQUE FORA DELE !
NOSSA UNIÃO É NOSSA FORÇA !

sexta-feira, 12 de março de 2010

São Paulo / Greve de Professores

O Portal de Notícias da Globo
12/03/10 - 16h30 - Atualizado em 12/03/10 - 17h24
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Professores mantêm greve e marcam nova assembleia para a Paulista
Manifestantes complicaram trânsito nesta tarde ao bloquear via.
Servidores estaduais estão em greve desde segunda.
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Do G1, em São Paulo
Professores ignoram recomendação da CET e bloqueiam Avenida Paulista para realizar assembleia. (Foto: Paulo Toledo Piza/G1)
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Professores e funcionários da rede estadual de ensino de São Paulo decidiram manter a greve iniciada na segunda (08/03) e já marcaram uma nova assembleia para a Avenida Paulista na próxima semana, também na sexta-feira (19/03).
Às 16h30 desta sexta-feira (12), eles iniciaram uma passeata até a Praça da República, onde fica a Secretaria da Educação.
Os dois sentidos da Avenida Paulista foram bloqueados às 15h30 pelos manifestantes, que ignoraram uma recomendação da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Às 16h45, a pista sentido Consolação ainda seguia interditada. A pista sentido Paraíso, no entanto, tinha apenas uma faixa com bloqueio.
A companhia havia pedido aos professores a mudança do horário e do local previstos para a manifestação para que os motoristas não fossem prejudicados. A CET chegou, inclusive, a oficiar a Promotoria de Justiça de Habitação e Urbanismo para garantir o cumprimento de uma decisão judicial "que coíbe o sindicato solicitante de promover passeatas em vias de circulação de São Paulo, por onde trafeguem veículos automotores".
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Polícia faz barreira para conter manifestantes.
(Foto: Reprodução/TV Globo)
A Polícia Militar, no entanto, apenas monitorou o protesto, tido como pacífico. Segundo a CET, houve congestionamento na Paulista nos dois sentidos (Paraíso e Consolação).
A PM fez uma estimativa de 8 mil pessoas presentes nas proximidades do Masp, segundo a CBN.
De acordo com o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (Apeoesp), a adesão à paralisação chegou a 80%. No entanto, nota da Secretaria de Educação do Estado mantém a informação de que menos de 1% aderiu ao movimento. O balanço da secretaria permanece inalterado desde o primeiro dia da greve.
Os professores reivindicam reajuste salarial de 34,3% e afirmam que estão com os salários congelados há cinco anos. Eles se opõem à incorporação da gratificação em três parcelas anuais.
De acordo o governo do estado, a folha de pagamentos da Secretaria de Educação cresceu 33% entre 2005 e 2009, passsando de R$ 7,8 bilhões para R$ 10,4 bilhões. Em relação às gratificações, segundo a secretaria, são feitas na medida das disponibilidades orçamentárias.
Professores fecham a Avenida Paulista durante manifestação (Foto: Reprodução/TV Globo)
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No telejornal da rede globo a estimativa foi de 12 mil pessoas presentes na manifestação contra a política opressora do Governo Serra!
IMPORTANTE: Se a mídia divulgou 12 mil manifestantes com certeza havia mais que o triplo de gente, ou seja, no mínimo umas 40 mil pessoas!

sexta-feira, 5 de março de 2010

Professores aprovam greve em Assembleia!

publicado em 05/03/2010 às 18h35: R7

Professores de São Paulo anunciam greve com início na semana que vem.

Categoria reivindica 34,3% de aumento; sindicato definirá no dia 12 se mantém paralisação

A Apeoesp, sindicato dos professores da rede estadual de São Paulo, anunciou na tarde desta sexta-feira (5) que a categoria entrará em greve por uma semana, a partir do dia 8 de março. Entre outros pontos, a categoria reivindica 34,3% de reajuste salarial.

A decisão foi tomada durante assembleia, que contou com 10 mil profissionais de cinco categorias, na praça da República, região central da capital paulista, desde às 15h.

O grupo criticou a forma como o governo propôs a incorporação da gratificação por atividade de magistério: três parcelas anuais - segundo eles, o salário dos docentes de 1ª a 4ª série sofrerá um acréscimo de 0,27% e o dos da 5ª série do fundamental ao ensino médio aumentará 0,59%.

A expectativa do sindicato é que três professores por período escolar paralisem suas atividades durante esse período, que corresponde em até 50 mil educadores em todo o Estado durante esse período. Uma nova assembleia será feita no dia 12 de março para verificar se os professores voltam ou não a dar aulas nas escolas.

Até o momento, a Secretaria de Estado da Educação ainda não havia informado quais medidas irá tomar diante do anúncio de greve.

SPTV 1ª e 2ª EDIÇÃO - SUGESTÃO PARA REPORTAGEM - 05/03/2010


Informar aos telespectadores o que realmente está acontecendo na Educação do Estado de São Paulo!

Professores realizam hoje uma paralisação na Pça da República onde exigimos:


  • Garantia do Reajuste Salarial e incorporação das gratificações, com extensão aos aposentados;

  • Revogação imediata das leis 1093, 1094 e 1097/2009! Fim das "provinhas";

  • Estabilidade, de fato, para todos os OFA's e concurso público para os ingressantes;

  • Diminuição imediata do número de alunos por sala. 25, no máximo, no EF e Médio!;

  • Fim da municipalização!;

  • Melhores condições de trabalho e saúde nas escolas;

  • Garantia de creches para todos os filhos de trabalhadores...;

  • Iamspe e saúde pública de qualidade;

  • ABAIXO a lei da falta médica!;

  • Não ao trabalho aos sábados;

  • Garantia de emprego a todos, com salário e dignidade!
O que mais me entristece além de tudo que passamos com este governo opressor, é a falta de comprometimento da mídia em divulgar o que realmente acontece!

Todas as reportagens feitas com o governador e outros representantes do governo são tendenciosas e faltam com a verdade!

Por que não levar a Tv um professor que represente a nossa classe para esclarecer de forma simples e objetiva o que realmente anda acontecendo no ensino do nosso Estado?

E por que não dar mais atenção às nossas lutas com reportagens que lidam com os fatos na íntegra?

Não queremos uma “notinha” do que aconteceu hoje, por exemplo. Precisamos reafirmar nossa crença na tal democracia através de boas notícias onde os fatos são mostrados e tratados conforme merecem!

Agradeço desde já,
Daniela Borali

PS: Preciso voltar a crer que a "Ditadura" realmente acabou!!!

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Resposta da Central de jornalismo Globo

Dani

Agradecemos sua interação e informamos que todas as sugestões de pautas recebidas em nossa Central de Atendimento são encaminhadas às equipes.
A seleção e a produção das matérias obedecem a critérios jornalísticos próprios de cada editoria.

Cordialmente
Rede Globo - A gente se vê por aqui.
falecom@redeglobo.com.br

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Lista completa dos safados que estão destruindo a educação no Estado de São Paulo

*
Governo aprova projeto na calada da madrugada contra os professores do Estado.
Aldo dos Santos (*) . - 30/10/2009
*
Em reunião realizada no dia 28 de Outubro de 2009 em pleno dia do funcionalismo, o tema central do debate foi o ataque que o Secretário Paulo Renato e o governador José Serra vêm imputando aos servidores estaduais, e em particular os Educadores do Estado de São Paulo.

Nas falas foram encaminhadas várias propostas, e nós apresentamos uma proposta de que o RE votasse contrária a implementação do PLC19, 20 e 29, que já se transformaram em leis. Essas leis, objeto de profundo debate, são uma humilhação a educação brasileira.

Foi também aprovado, que devemos exigir da Diretoria Estadual da APEOESP uma assembléia extraordinária para que possamos aprovar resoluções no sentido de enfrentar efetivamente este governo.

A nossa arma sempre tem sido as greves, que apesar dos desgastes decorrentes é o único meio eficaz para barrar o governo tucano insensível para com os educadores do Estado. Em minha opinião, os professores estão em polvorosa, pois agora caiu a ficha por parte dos educadores e é urgente que façamos algo de concreto.

Outro ponto que chamou a atenção dos presentes foi a votação dos deputados Estaduais, cujo resultado foi apertadíssimo e a votação dos deputados de SBC, foi da seguinte maneira:

· ALEX MANENTE-PPS: votou com o governo e contra os professores.
· ORLANDO MORANDO-PSDB e ANA DO CARMO-PT: ausentaram-se.

A categoria tem o direito de exigir de seus parlamentares a devida transparência e coerência para com a educação do Estado. Vejam abaixo como votaram os Deputados Estaduais sobre o PLC 29 que, juntamente com o Executivo tem provocado profundo ataque a nossa categoria.

As eleições ocorrerão no ano que vem. É preciso dar um basta ao governo e seus representantes para que nunca mais desrespeitem os educadores do nosso estado.

Estes deputados votaram SIM ao PLC 29
e contra os professores
DEM
· Edmir Chedid
· Estevam Galvão
· João Barbosa de Carvalho
· Milton Leite Filho

PDT
· José Bittencourt
· Rogério Nogueira

PMDB
· Baleia Rossi
· Jorge Caruso
· Uebe Rezeck
· Vanessa Damo

PP
· Mozart Russomano

PPS
· Alex Manente
· Davi Zaia
· Roberto Morais
· Vitor Sapienza

PRB
· Gilmaci Santos
· Otoniel Lima

PSB
· Ed Thomas
· Jonas Donizette
· Luciano Batista
· Marco Porta
· Vinícius Camarinha

PSC
· Said Mourad

PSDB
· Analice Fernandes
· Bruno Covas
· Cassio Navarro
· Celino Cardoso
· Celso Giglio
· Fernando Capez
· Geraldo Vinholi
· Hélio Nishimoto
· José Augusto
· João Caramez
· Maria Lucia Amary
· Mauro Bragato
· Milton Flávio
· Paulo Barbosa
· Pedro Tobias
· Roberto Massafera
· Rodolfo Costa Silva
· Samuel Moreira
· Vaz de Lima

PTB
· Campos Machado
· Roque Barbieri
· Waldir Agnello

PV
· Camilo Gava
· Edson Giriboni
· Reinaldo Alguz

Estes deputados votaram
com os professores
PSOL
· Carlos Giannazi
· Raul Marcelo

PCdoB
· Pedro Antonio Bigardi

PDT
· Olímpio Gomes

PT
· Adriano Diogo
· Ana Perugini
· Antônio Mentor
· Beth Sahão
· Carlinhos Almeida
· Donisete Braga
· Enio Tatto
· Fausto Figueira
· José Cândido
· José Zico Prado
· Marcos Martins
· Maria Lúcia Prandi
· Roberto Felício
· Rui Falcão
· Simão Pedro
· Vanderlei Siraque
· Vicente Cândido

Fonte: Secretaria de Comunicações (apeoesp)
*
Esperamos que o Sindicato divulgue no estado os deputados que votarem contra a nossas lutas e reivindicações, pois numa hora tão decisiva os representantes do povo ou votam contra ou se ausentam sem a devida justificativa.
*
Lutar e reagir é preciso!!!
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(*) Aldo Santos é Sindicalista, Coordenador da corrente Política TLS,Presidente da Associação dos professores de filosofia do Estado de São Paulo, membro da Executiva Estadual e Presidente do
Psol SBC(18/10/09)
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Bom pessoal, segue a lista de todos os SAFADOS que votaram contra a educação em 2009 no Estado de São Paulo e, consequentemente, para o ano de 2010.

Foram esses que aprovaram o PLC 29.

Você ainda vai votar neles?

1. AFONSO LOBATO (PV)
2. ALDO DEMARCHI (DEM)
3. ALEX MANENTE (PPS)
4. ANALICE FERNANDES (PSDB)
5. ANDRÉ SOARES (DEM)
6. BALEIA ROSSI (PMDB)
7. BRUNO COVAS (PSDB)
8. CAMILO GAVA (PV)
9. CAMPOS MACHADO (PTB)
10. CASSIO NAVARRO (PSDB)
11. CELIA LEÃO (PSDB)
12. CELINO CARDOSO (PSDB)
13. CELSO GIGLIO (PSDB)
14. CONTE LOPES (PTB)
15. DAVI ZAIA (PPS)
16. EDMIR CHEDID (DEM)
17. EDSON GIRIBONI (PV)
18. ESTEVAM GALVÃO (DEM)
19. FELICIANO FILHO (PV)
20. FERNANDO CAPEZ (PSDB)
21. HAIFA MADI (PDT)
22. HÉLIO NISHIMOTO (PSDB)
23. JOÃO BARBOSA DE CARVALHO (DEM)
24. JOÃO CARAMEZ (PSDB)
25. JOÃO MELLÃO NETO (DEM)
26. JONAS DONIZETTE (PSB)
27. JORGE CARUSO (PMDB)
28. JOSÉ AUGUSTO (PSDB)
29. JOSÉ BITTENCOURT (PDT)
30. GILMACI SANTOS (PRB)
31. REINALDO ALGUZ (PV)
32. ROBERTO MORAIS (PPS)
33. ROGÉRIO NOGUEIRA (PDT)
34. SAID MOURAD (PSC)
35. SAMUEL MOREIRA (PSDB)
36. UEBE REZECK (PMDB)
37. LELIS TRAJANO (PSC)
38. LUCIANO BATISTA (PSB)
39. MARCO PORTA (PSB)
40. MARIA LUCIA AMARY (PSDB)
41. MAURO BRAGATO (PSDB)
42. MILTON FLÁVIO (PSDB)
43. MILTON LEITE FILHO (DEM)
44. MOZART RUSSOMANNO (PP)
45. ORLANDO MORANDO (PSDB)
46. OTONIEL LIMA (PTB)
47. PAULO A. BARBOSA (PSDB)
48. ROBERTO MASSAFERA (PSDB)
49. RODOLFO COSTA SILVA (PSDB)
50. ROQUE BARBIERE (PTB)
51. VANESSA DAMO (PV)
52. VAZ DE LIMA (PSDB)
53. VITOR SAPIENZA (PPS)
54. WALDIR AGNELLO (PTB)