Encontro ocorreu na tarde desta quinta-feira.
Novo encontro de docentes está marcado para 7 de maio.
Os professores da rede estadual de São Paulo votaram pela suspensão da greve na tarde desta quinta-feira (8), em assembleia que ocorreu no vão livre do Masp, na avenida Paulista. A paralisação ocorria há um mês.
De acordo com informações do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), a maioria votou por esse resultado. No entanto, como nenhuma das reivindicações foi atendida ainda, o movimento deve continuar ocorrendo por meio de outras ações, como a promoção de manifestações, informa a entidade.
Por conta da reunião, os professores fecharam a Avenida Paulista no sentido Consolação durante a tarde desta quinta. O ato teve início por volta das 13h30 e bloqueou as quatro faixas da via na altura da Rua Itapeva.
Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a via já registrava 1,6 km de lentidão às 16h. Nas últimas semanas, manifestações de professores na via causaram transtornos para o trânsito de São Paulo.
Nova reunião
Os docentes marcaram nova reunião para o dia 7 de maio. "Caso o governo desconte as faltas dos professores grevistas do pagamento, poderemos retomar a greve", disse mais cedo ao G1 Sueli Fátima de Oliveira, diretora estadual da Apeoesp.
Nesta quarta-feira (7), representantes dos professores se reuniram com o secretário da Educação do estado, Paulo Renato Souza, na sede do órgão. Foi a primeira reunião entre grevistas e a secretaria desde o início da paralisação em 8 de março.
De acordo com a Secretaria de Educação, foi proposta a abertura de uma mesa de negociações sobre as reivindicações apresentadas pelos sindicalistas desde que a greve seja suspensa. Não foi feita proposta de reajuste salarial, segundo a Apeoesp.
(Fonte: G1, São Paulo)
Não sei a fonte da notícia, mas sempre colocam o "transtorno no trânsito" como agravante em greves. Afinal, que se explodam as reivindicações dos professores, a péssima qualidade de ensino e o descaso com o sistema educacional. Tudo isso é um fator menor ao bom funcionamento do trânsito.
ResponderExcluirEu, no auge do meu coração (agora) pantaneiro, te digo: a greve não foi cessada, cada coração é uma célula, um pulso de indignação. Cada coração é uma revolta. Sei perfeitamente como é a educação pública paulista(na). Estudei num colégio estadual em Guarulhos, onde estudavam jovens da periferia, e sei muito bem como tudo funciona. Aliás, como não funciona. Portanto, a greve tem meu apoio - ainda que seja o velho apoio burguês, "apoio moral".
Não desista, Daniela. Um dia verás teu mundo sonhado surgir como uma flor a desabrochar. Não desista, não desisto, não desistiremos. E não assistirei ao novo mundo porque serei (seremos) protagonistas dele: quem assiste está sempre do lado de fora.
Recuerdo que hace años, cuando era jovencita, con un grupo de amigos profesores( yo no lo soy) y demás, cortabamos la Meridiana de Barcelona, reivindicando derechos de profesores y alumnos. El caos era tremendo, pero era la única manera de ue se nos hiciese caso, aunque la policia nos echaba a palos, besitos.
ResponderExcluirMarcelo,
ResponderExcluirA chamada do jornal do GLOBO em outubro de 2005:
"Caos na cidade de São Paulo, um dia de cão no trânsito. Acidentes e passeatas pararam uma cidade que não pode parar!"
Esta é a nossa mídia que só sabe colaborar com a classe burguesa.
Mas valeu o comentário e a força.
Beijos,
Dani