Da janela lateral do quarto de dormir
Vejo uma igreja, um sinal de glória
Vejo um muro branco e um voo pássaro
Vejo uma grade e um velho sinalMensageiro natural, de coisas naturaisQuando eu falava dessas cores mórbidas
Quando eu falava desses homens sórdidos
Vejo uma igreja, um sinal de glória
Vejo um muro branco e um voo pássaro
Vejo uma grade e um velho sinalMensageiro natural, de coisas naturaisQuando eu falava dessas cores mórbidas
Quando eu falava desses homens sórdidos
Quando eu falava desse temporal
Você não escutou
Você não quis acreditar, mas isso é tão normal
Você não quis acreditar e eu apenas era
Você não escutou
Você não quis acreditar, mas isso é tão normal
Você não quis acreditar e eu apenas era
Cavaleiro marginal lavado em ribeirão
Cavaleiro negro que viveu mistériosCavaleiro e senhor de casa e árvoresSem querer descanso nem dominical
Cavaleiro marginal banhado em ribeirão
Cavaleiro negro que viveu mistériosCavaleiro e senhor de casa e árvoresSem querer descanso nem dominical
Cavaleiro marginal banhado em ribeirão
Conheci as torres e os cemitérios
Conheci os homens e os seus velórios
Quando olhava da janela lateral
*
*
(Paisagem da Janela - Lô Borges e Fernando Brant)
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