sábado, 31 de outubro de 2009

O amor é sempre possível

Eu, que sou pessimista até mais não poder, estou, em todo caso, a tentar inventar gente melhor. É a minha herança, tenho um olhar pessimista sobre a história, sobre o homem que sou, sobre os homens que somos e sobre o que estamos a fazer. O que acontece é que preciso fazer alguma coisa para não me dar um tiro na cabeça. Não sei se o desespero me levaria a isso ou não, nunca se sabe. (...)

(Juan Arias “José Saramago: O Amor Possível”)

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