domingo, 29 de novembro de 2009

(...)

“E assim sou fútil e sensível,
capaz de impulsos violentos e absorventes,
maus e bons, nobres e vis,
mas nunca de um sentimen-to que subsista...
Tudo em mim é tendência
para ser a seguir outra coisa;
uma impaciên-cia da alma consigo mesma,
como uma criança inoportuna;
um desassossego sempre crescente e sempre igual.”
(Clarice Lispector)

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