Tudo é vaidade neste mundo vão...
Tudo é tristeza, tudo é pó, é nada!
E mal desponta em nós a madrugada,
Vem logo a noite encher o coração!
Até o amor nos mente, essa canção
Que o nosso peito ri à gargalhada,
Flor que nascida e logo desfolhada,
Pétalas que se pisam pelo chão!...
Beijos de amor! Pra quê?!...
Tristes vaidades!
Sonhos que logo são realidades,
Que nos deixam a alma como morta!
Só neles acredita quem é louca!
Beijos de amor que vão de boca em boca,
Como pobres que vão de porta em porta!...
*
(Florbela Espanca, Sonetos, pág. 35)
(Florbela Espanca, Sonetos, pág. 35)
Muy bonito soneto, y profundo. BESOS.
ResponderExcluirHola Daniela...excelente poema, lleno de matices...una historia de desamor que sabe a jazz...
ResponderExcluirUn abrazo
Hola mis amigos Montse e Pepe,
ResponderExcluirGracias por la visita y los comentarios !!!!! Besos,
Dani
OLÁ BELA E DOCE DANI!!! BELO POEMA, PORÉM UM TANTO QUANTO TRISTE... MAS AINDA ASSIM UM REAL. BJS MIL E QUE TD DE MELHOR VENHA DIRETO PARA TI.
ResponderExcluirARC EMERSON ALMEIDA
" MEU ÂMAGO CONSTANTEMENTE
ESTÁ SOBRE SUA SEDUÇÃO E AMOR
POR ESTARES DENTRO DE MIM...
MEU EXTERNO SEMPRE À QUEIMAR
COM O VIÇO,
QUE UM DIA ROUBEI DE TI. "
( ÀPHIOS ).