Caso você queira posso passar seu terno,
aquele que você não usa por estar amarrotado.
Costuro as suas meias para o longo inverno...
Use capa de chuva, não quero ter você molhado.
Se de noite fizer aquele tão esperado frio
poderei cobrir-lhe com o meu corpo inteiro.
E verás como a minha pele de algodão macio,
agora quente, será fresca quando for janeiro.
(Fernanda Young)
aquele que você não usa por estar amarrotado.
Costuro as suas meias para o longo inverno...
Use capa de chuva, não quero ter você molhado.
Se de noite fizer aquele tão esperado frio
poderei cobrir-lhe com o meu corpo inteiro.
E verás como a minha pele de algodão macio,
agora quente, será fresca quando for janeiro.
Nos meses de outono eu varro sua varanda,
para deitarmos debaixo de todos os planetas.
O meu cheiro te acolherá com toques de lavanda
- Em mim há outras mulheres e algumas ninfetas
-Depois plantarei para ti margaridas da primavera
e aí no meu corpo somente você e leves vestidos,
para serem tirados pelo seu total desejo de quimera.
- Os meus desejos, irei ver nos seus olhos refletidos.
- Mas quando for a hora de me calar e ir embora
sei que, sofrendo, deixarei você longe de mim.
Não me envergonharia de pedir ao seu amor esmola,
mas não quero que o meu verão resseque o seu jardim.
(Nem vou deixar – mesmo querendo – nenhuma fotografia.
Só o frio, os planetas, as ninfetas e toda minha poesia.)
(Fernanda Young)
Daniela,
ResponderExcluirEu fico realmente feliz quando alguém se identifica com meus textos, porque são verdadeiros. Não omito uma vírgula, mas confesso que há momentos em que os transformo: são mais dramáticos ou menos. São tensos, é verdade, porque creio que a vida é (in)tensa. Há densidade o bastante em viver, torná-la ativa, contente ou plena ou ainda triste.
Olha, não gostaria de fazer reviver seu tempo, seu passado. Pelo o que comentou, sente a vida estagnada. Imagine a vida como um rio: nunca está no mesmo lugar, mas talvez a âncora seja o modo como você tem encarado-a.
O tempo nos fere, nos corrói, lutamos contra o tempo todo o dia, o dia todo: os dois tempos. De um lado, o tempo cotidiano, rotineiro, que nos rouba, na verdade, o tempo inverso a ele: o tempo do pensar, do estar-só, o tempo de ser feliz por estar vivo. Talvez não feliz, mas em plenitude de vivência. Esse tempo, alternativo, duplo, é nesse tempo que você - me desculpe a intromissão, me perdoe mesmo os imperativos - deve habitar. Há, nesse processo, calma, busca e encontro.
"Tudo acontece. Nada acontece".
Bom, me perdoe novamente.
Um beijo,
Marcelo
PS: se puder, não precisa aceitar esse comentário. Não está relacionado ao post, nada disso. Apenas escrevi aqui porque não tenho nenhum outro contato (e-mail, msn, etc).
Até, até.
oie Dani, te conheço acho vc D+, que pena q vc ñ lembra de mim...Mas vim agradecer por hoje, por aquelas palavras q vc me disse ao entregar o trabalho...Obrigado....E TAMBÉM AMO OS ANIMAIS...PARABÉNS E QUE VOCE CONTINUE SENDO A PESSOA Q VC É...
ResponderExcluirDe um aluno secreto..
ps- me desculpe se estiver atrapalhando.
"Havia um tempo, em que eu vivia
ResponderExcluirUm sentimento quase infantil
Havia o medo e a timidez
Todo um lado que você nunca viu..."
ღ
"Sempre precisei
De um pouco de atenção
Acho que não sei quem sou
Só sei do que não gosto..."
"Quando me vi
Tendo de viver
Comigo apenas
E com o mundo
Você me veio
Como um sonho bom
E me assustei
Não sou perfeito..."
"Eu não esqueço
A riqueza que nós temos
Ninguém consegue perceber
E de pensar nisso tudo
Eu, homem feito
Tive medo
E não consegui dormir..."
ღ