sexta-feira, 3 de setembro de 2010

O último poema


Assim eu quereria o meu último poema 
Que fosse terno dizendo coisas mais simples e menos intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.

(Manuel Bandeira -  Antologia Poética)

2 comentários:

  1. Escrevo sem pensar, tudo o que o meu inconsciente grita.
    Penso depois: não só para corrigir, mas para justificar o que escrevi.
    (Mário de Andrade)

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  2. Visita o Meu Tmbm, Vi Na Lousa do Kennedy Seu Blog ;)

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