Não sou a areia
onde se desenha um par de asas
ou grades diante de uma janela.
Não sou apenas a pedra que rola
nas marés do mundo,
em cada praia renascendo outra.
Sou a orelha encostada na concha
da vida, sou construção e desmoronamento,
servo e senhor, e sou
mistério.
A quatro mãos escrevemos este roteiro
A quatro mãos escrevemos este roteiro
para o palco de meu tempo:
o meu destino e eu.
Nem sempre estamos afinados,
nem sempre nos levamos
a sério.
*
(Lya Luft)
"Caminho nesta praia entre a areia e a espuma.
ResponderExcluirA maré alta apagará minhas pegadas e o vento dissipará as espumas, mas o mar e a praia permanecerão para sempre".
bjs e muuuitos bjs.
Armando