Cerro os olhos e cai morto o mundo inteiro
Ergo as pálpebras e tudo volta a renascer
Entra a galope a arbitrária escuridão:
Cerro os olhos e cai morto o mundo inteiro.
(Acho que te criei no interior de minha mente).
Ergo as pálpebras e tudo volta a renascer
(Acho que te criei no interior da minha mente)
Saem valsando as estrelas, vermelhas e azuis, Entra a galope a arbitrária escuridão:
Cerro os olhos e cai morto o mundo inteiro.
Enfeitiçaste-me, em sonhos, para a cama,
Cantaste-me para a loucura; beijaste-me para a insanidade.
(Acho que te criei no interior de minha mente)
Tomba Deus das alturas; abranda-se o fogo do inferno:
Retiram-se os serafins e os homens de Satã:
Cerro os olhos e cai morto o mundo inteiro.
Imaginei que voltarias como prometeste
Envelheço, porém, e esqueço-me do teu nome.
(Acho que te criei no interior de minha mente)
Deveria, em teu lugar, ter amado um falcão
Pelo menos, com a primavera, retornam com estrondo
Cerro os olhos e cai morto o mundo inteiro: (Acho que te criei no interior de minha mente).
(Sylvia Plath)
bonito cerrar os olhos e pulverizar o mundo. bonita canção segue. Sylvia Plath partinha as mesmas pontes de entendimento e enternecimento.
ResponderExcluirabços,
gustavo